Percebi durante a semana, enquanto lia os livros do DL que este mês eu escolhi muitas peças que falam do ser humano em conflitos... sejam interiores, como foi na minha primeira leitura, como no livro anterior do Nelson e neste do Guarnieri...
Eu nasci depois da ditadura militar, mas sempre me interessei muito pelos acontecimentos da época. Acho que uma das minhas veias tem um Q de política, apesar de todas as outras lutarem contra... devo ter um gene sendo reprimido pelos demais... rsrs... como uma ditadura contra política dentro de mim, mas isso não me impede de - vez em quando - deixar o gene rebelde ganhar e ler livros como a peça do Guarnieri. Eles não usam black tie é uma destas ocasões, e posso dizer que realmente não há situação para black tie. O foco principal deste livro é a revolta, no meu ponto de vista. Não me importa com a opinião dos outros leitores, sinceramente, o que eu percebi é que no livro, como nos dias atuais, como apenas a alguns dias atrás, o que se prega é que cada macaco no seu galho é a melhor solução.
Sou totalmente contra as greves, sejam por que motivo for. Acho que se fossemos a favor de greves estas deveriam ser como eu vi na frança - abram as catracas e deixem o povo entrar de graça, prejudique a empresa e o governo e não o povo. Acho que o Tião no livro é quem tinha razão. E como sei que em um regime democrático cada um de nós tem direito a sua própria opinião, essa é a minha. e ponto.
Beijos e até mais...
2 comentários:
Amo quando as resenhas abandonam um pouco as descrições e partem para a expressão de interpretações tão interessantes como a sua. Jóia!
Beijocas
Tenho um certo gosto por livros com temas de guerra e ditaduras e afins. Não é maldade, pensou eu que é porque essas histórias são mais reais e emocionam. O livro parece ser interessante! Parabéns pela resenha. Não conhecia e vou pensar em procurá-lo.
Bjos,
Ly
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