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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Desafio Literário Maio - Pompéia - Robert Harris

Olá, boa tarde... preciso me desculpar pela longa ausencia, mas estou sem net e lan houses na minha região são raras... e pra piorar eu cortei a mão, estou digitando com dois dedos agora... risos... assim, mesmo eu tendo lido muitos livros nos últimos dias eu não consegui postar a resenha deles... mas, estou deixando tudo anotado e assim que a situação melhorar eu volto a colocar em dia o blog...
para não acabar o mês no negativo vou postar a resenha de um dos meus reservas do DL - Pompéia. o outro - Abusado - eu estou lendo e se não conseguir mandar o link até o fim do mês peço pra Vivi publicar pra mim depois, ok?

Então... eu já li os meus livros do DL deste mês, e como não sou muito chegada em livros reportagens escolhi livros ou de autores que gosto ou sobre assuntos que me interessam... Pompéia é um destes, é meu livro reserva 2.
Bem, Pompéia, do Robert Harris, é a história de quando a cidade de Pompéia, na Itália, desapareceu da face  da terra devido a um vulcão, o Vesúvio... o mesmo das histórias do tio patinhas, que a maga patológica quer ir fundir a moedinha número 1....


O livro simula a vida em Pompéia, dias antes da erupção do Vesúvio, nele é mostrado como personagem principal um engenheiro, responsável pelos aquedutos de Pompéia. Por isso ele consegue descobrir que algo está errado, a água está ácida, os peixes estão morrendo e um horrível cheiro de ovo podre, manganês do vulcão, contaminou a água e a região em volta.
É um livro muito interessante, porque faz com que entremos na história e acompanhemos o horror da terrível destruição. Os avisos foram claros, antes da tragédia, e mesmo após o inicio das  atividades do Vesúvio, que estava adormecido a pelo menos 900 anos, houve tempo para que as pessoas se salvassem, mas era dia 24 de agosto do ano 79 d.c., dia de festa na cidade, que era uma região praticamente sustentada por sua produção de vinho e azeite, e apesar dos avisos tanto do engenheiro quanto do vulcão as pessoas optaram por ignorar e menosprezar o perigo.
Assim, nas horas seguintes  ao inicio da erupção do Vesúvio mais de 16 mil pessoas, habitantes, turistas e comerciantes que estavam em Pompéia morreram, praticamente 80% da população desta comuna italiana. Cinzas e lamas, rochas vulcânicas e pedras pomes, lava... isso tudo foi despejado pelo Vesúvio na cidade e a sepultou completamente, mantendo-a escondida do mundo por 1600 anos, quando foi encontrada do modo exato que estava quando acabou a explosão do vulcão.
Os corpos das vítimas foram modelados, devido às cinzas e a lama, e foram encontrados conservados, estáticos, como estátuas de pedra.
Desde o redescobrimento de Pompéia a cidade virou um sítio arqueológico espantoso, permitindo a visão detalhada de como seria a vida de uma comuna nos tempos da roma antiga. Palácios, comércios, casas de banho... todos os locais, assim como as pessoas e objetos permaneceram conservados e intocados pelo tempo. É horripilante olhar e imaginar o que aconteceu naquele dia... ainda mais que este livro faz com que reconstituimos a tragédia, passo a passo... como se fossemos habitantes de Pompéia e estivessemos presentes lá...
O livro é muito bem montado... é uma ótima leitura para quem tem curiosidade sobre a tragédia de Pompéia... foi utilizado como base para o filme do mesmo nome, mas soube que o filme é mais romanceado.

Recomendo a leitura, mas é preciso ter estômago para chegar ao fim, com a descrição da tragédia...

Beijos e até mais, quando tudo melhorar... com outros livros...

2 comentários:

Anônimo disse...

Aii Shirlei, acho que eu passo, eu gostei da sua resenha mas ler tragedia assim, nao da'... me deixa sufocada ....

Vivi disse...

Fiquei atiçada por esse livro...tem um romance do qual gosto muito chamado Os últimos dias de Pompéia...li-o quando da adolescência, mas até hoje me lembro bem de suas passagens. Fica a dica!

Beijocas